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9aspectos dobem-estar   quesãodesenvolvidosapartirdaprática

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1. Regulação do corpo -  A região pré-frontal central coordena as atividades de uma parte do sistema nervoso que controla as funções do corpo, tais como os batimentos cardíacos, a respiração e a digestão. Esse sistema nervoso "automático" tem dois ramos: o simpático, que é frequentemente comparado com o acelerador de um carro, e o parassimpático - os freios. O equilíbrio dos dois nos permite dirigir o corpo do carro suavemente, de forma que soltamos o freio quando pressionamos o acelerador e vice-versa. Sem tal coordenação podemos nos dar mal, acelerando enquanto tentamos diminuir a velocidade. Muito freio nos leva a um baixo despertar, sonolência, pouca flexibilidade, e resultados de aceleração em nossa energia caótica. Quando nossos corpos estão regulados, o nível de alerta e energia é apropriado para nossa definição.

2. Percepção - “conhecimento próprio da consciência” O sentido de nós mesmos, criando uma história de vida coerente conectando a consciência presente, nossa história de vida, e imagens do futuro. Esta é a chave para a construção de conexões sociais positivas. Também conhecida como “consciência autonoetic”, esta função cria nossa memória que contém uma textura emocional.

*autonoetic: habilidade humana criada mentalmente e nos leva ao passado e ao futuro ea capacidade de examinarmos nossos próprios pensamentos.

 

3. Comunicação sintonizada com o próximo – “ressonância”. Isto envolve a coordenação da entrada na mente da outra pessoa com a atividade da nossa própria mente: recebendo sinais dos outros e permitindo nosso estado a ser influenciado pelo deles. Isto nos leva para a vivência da outra pessoa “sentir-se sentido” de ser compreendido. Quando nos tornamos mais sintonizados a nós mesmos, a habilidade para sintonizar com os outros é aprimorada. As crianças precisam de sintonia para se sentirem seguras e se desenvolverem bem, e, ao longo da vida, precisamos nos sintonizar para nos sentirmos próximos e conectados.

 

4.Empatia – constrói visões dentro de nós mesmos, e  sintoniza a comunicação com os outros(#2 e #3 acima). A empatia permite a nós “enxergar a postura da mente da outra pessoa”, imaginando a realidade e perspectiva do outro. Nossa mente é destinada a nos permitir e imaginar o que talvez esteja acontecendo dentro de alguém, e esta habilidade pode ser cultivada.

 

5. Equilíbrio emocional e regulação – a nossa experiência emocional é apropriadamente ativada nos sentimos vivos e calmos. Nossos sentimentos são suficientemente estimulados para que a vida tenha significado e vitalidade, mas não ao ponto de sentirmos sufocados ou descontrolados. Quando falta equilíbrio, ficamos em alerta máximo, um estado caótico, ou um nível baixo de alerta, um estado de rigidez ou depressão. Ambos os extremos drenam a nossa vitalidade. Frente aos desafios da vida, até as pessoas mais saudáveis  podem ficar temporariamente "confusas" e se sentirem desequilibradas, mas a região pré-frontal central funciona para trazer novamente o equilíbrio. Essa é a base central da tranquilidade: a capacidade de ficar concentrado e focado em meio a tempestades dentro e fora de nós.Quando as emoções são muito ativas, nos tornamos maravilhados e emocionalmente caóticos; quando as emoções não estão ativas, nós podemos vivenciar a estagnação e a depressão, e um sentido que nossa vida não é significativa.

 

6. Modulação do medo – nossa habilidade para acalmarmos e suavizarmos, e mesmo desaprendermos, nossos próprios medos. Após um evento assustador, podemos sentir medo ao enfrentar uma situação semelhante. Porém, a região pré-frontal central tem conexões diretas que passam através do sistema límbico e tornam possível inibir e modular os disparos da amígdala criadora do medo. Estudos demonstraram que podemos usar conscientemente esta conexão para superar o medo - podemos usar o "controle superior" do córtex para acalmar a agitação do sistema límbico inferior

 

7. Flexibilidade de respostas - a capacidade para pausar antes de ter qualquer ação, estando apto a considerar uma variedade de possíveis opções, e escolher entre elas; a flexibilidade para mover além das nossas respostas habituais, com um senso de amplitude da mente e possibilidades; Usa o poder da região pré-frontal central para colocar um espaço temporal entre as informações recebidas e a ação. Essa capacidade para parar antes de responder é parte importante da inteligencia emocional e social. ela possibilita ficarmos plenamente conscientes do que está acontecendo e reprimirmos os impulsos até avaliarmos as várias opções de resposta. Trabalhamos muito para modelar e ensinar isso a nossos filhos e podemos continuar a fortalecer essa capacidade durante a vida inteira.

 

8. Intuição – O córtex pré-frontal nos dá acesso a sabedoria do corpo. Essa região recebe informações que partem de todas as partes internas do corpo, incluindo as vísceras - tais como o coração e os intestinos -, e as usa para nos dar uma "sensação profunda" do que fazer ou uma "intuição" sobre a escolha certa. Essa função integradora esclarece como a razão, outrora considerada como um modo "puramente lógico" de pensar, é, na verdade, dependente do processo ilógico de nossos corpos. Tal intuição nos ajuda a tomar decisões não apenas lógicas, mas também sábias. Acesso a consciência da sabedoria do corpo, particularmente o complexo da  teia neuronal ao redor das vísceras, os órgãos ocos incluindo o coração e os intestinos. Estas áreas constituem um “cérebro” separado que processa informações e vivência, aprendizagens e tomadas de decisões. Esta inteligência intuitiva pode informar, influenciar, nossos raciocínios.

 

9.Moralidade – Da forma que está sendo usada aqui, denotando a formas nas quais pensamos sobre os comportamentos e os realizamos para o bem social, e há provas de que ela exige uma região pré-frontal central e intacta. Os exames de ressonância magnética funcional mostraram que a região se torna extremamente ativa quando imaginamos ações para o bem maior social. Outras pesquisas mostraram que quando a região pré-frontal central está lesionada, podemos nos tornar seres sem moral. O raciocínio moral parece exigir a capacidade integradora dessa região do cérebro tanto para sentir o significado emocional de desafios presentes quanto para controlar impulsos imediatos e, assim, criar uma ação moral em resposta a esses desafios. É dessa forma que os mapas criados de nós pelo córtex pré-frontal central possivelmente nos tornam capazes de ir além das necessidade imediatas de sobrevivência individualmente focadas, e até mesmo além da versão atual de nossos mapas de relacionamentos, até uma visão de um todo maior e interconectado.

 Tirando em consideração a grande visão, imaginando e agindo que o que é melhor para o grupo ao invés de olharmos apenas para nós mesmos – e fazendo isto mesmo quando estamos sozinhos.

(depois de pesquisas atuais e mais pesquisas completas. É possível que nós teremos mais alguns itens adicionados a esta lista: A qualidade da gratidão!)

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